Introdução alimentar: como começar?

A importância da introdução alimentar – Estamos vivendo uma época em que todo mundo está mais preocupado e atencioso quanto sua própria alimentação. A prova disso está no aumento do consumo mais consciente.

Até pouco tempo, raramente ouvíamos falar de pessoas que liam rótulos ou procuravam informações complementares para sua alimentação, não é mesmo?

Mas isso mudou! Inclusive, a preocupação com a comida vem ganhando ramificações e, como já era mais do que esperado, chegou à introdução alimentar de bebês.

Especialmente entre os pais de primeira viagem, a introdução alimentar é um assunto que vem ganhando cada vez mais espaço e relevância.

Neste post daremos um norte sobre o que considerar ao apresentar o mundo dos alimentos e dos sabores ao seu filho! Fique conosco e confira nossas dicas!

A introdução alimentar do seu filho começa a partir do seu exemplo

Muito antes do bebê começar a experimentar novas comidas, é necessário que toda a família passe por uma reeducação alimentar, se preciso.

A maior responsabilidade neste quesito, no entanto, está com a mamãe. Para que a introdução alimentar tenha sucesso, o trabalho tem que começar ainda no útero.

É importante que a grávida alimente-se de forma saudável, abrindo o leque para diversos tipos de alimento, como: legumes, verduras, proteínas, frutas e muito mais.

Em paralelo, a família deve mudar o cardápio, abraçando a variedade de comidas, mantendo apenas uma regra: nada de junk food ou industrializados. Baseie-se no natural!

Sem o exemplo ao redor, dificilmente a criança terá prazer ou vontade de alimentar-se de verduras, legumes e sucos. Lembre-se que o bebê tende a imitar os pais.

Existe idade certa para a introdução alimentar começar?

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a introdução alimentar deve acontecer quando o bebê atingir os seis meses de idade. Antes disso, recomenda-se o leite materno.

Segundo estudos, é a partir desta idade que o organismo da criança começa a precisar de um maior número de nutrientes, em especial, o ferro.

Mas não é o único motivo: antes dos seis meses, a criança não tem grandes capacidades engolir de forma adequada, nem o sistema digestivo está totalmente preparado.

Logo, iniciar a introdução alimentar antes desta idade aumenta consideravelmente o risco da criança engasgar. Além disso, existem grandes chances da mesma passar mal!

Quais comidas oferecer ao iniciar a introdução alimentar?

Como falamos anteriormente, é importante manter uma dieta variada e colorida. Isto é, capriche nos legumes, verduras e proteínas. Monte um prato rico em nutrientes!

No entanto, vale sempre lembrar dos cuidados que envolvem a hora de comer, especialmente durante o período de introdução alimentar. O motivo é simples: é durante os primeiros anos da infância que várias alergias e indisposições alimentares ocorrem e, por isso, os pais devem estar atentos durante a introdução alimentar.

O que são alimentos alergênicos?

São alimentos que comumente desencadeiam alergias que, a depender do grau, podem trazer sérios riscos à saúde do paciente.

Alguns exemplos de alimentos alergênicos são: leite, ovos, frutos do mar, amendoim, oleaginosas, trigo e soja.

Outra opção que os pais podem considerar ao realizar a introdução alimentar, é o uso exclusivo de alimentos orgânicos.

Os alimentos orgânicos vêm ganhando cada vez mais notoriedade entre aqueles que desejam manter uma alimentação natural. Mas o que é exatamente?

O que são os alimentos orgânicos?

Os alimentos orgânicos são produzidos de maneira que não tenham contato com agrotóxicos, fertilizantes químicos, entre outros componentes nocivos.

Além disso, os alimentos orgânicos têm grande compromisso com o meio ambiente, uma vez que sua produção causa pouco ou nenhum impacto na natureza.

Introdução alimentar: como iniciar?

Muitos pais ficam indecisos quanto ao método da introdução alimentar: deve-se oferecer o alimento batido no liquidificador, amassado ou seguir o método BLW?

O alimento batido no liquidificador é benéfico, pois é uma forma fácil da criança se alimentar. No entanto, ela não consegue conhecer os sabores e nem aprende a mastigar.

O alimento amassado é um dos métodos mais indicados, visto que facilita para a criança a e deixa o sabor mais presente.

Já o método BLW, em que os alimentos são servidos em pedaços e dispostos para que a criança se sirva à vontade, é benéfico pela autonomia oferecida.

Porém, é importante que os pais acompanhem de perto este método para evitar acidentes, como engasgos. Apenas lembre-se de não pressionar a criança. Ela tem que ter seu tempo!

Papais e o pediatra do bebê podem conversar e testar, juntos, diferentes maneiras de realizar a introdução alimentar. Afinal, cada criança é única, e a personalidade influencia até no jeito de fazer as refeições! Em qualquer dificuldade, o pediatra do seu filho deve ser consultado.

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